Caro Empreendedor e Executivo,
Você já tentou implementar ou se espelhar nas empresas dos EUA (em especial nas localizadas no Vale do Silício) e não obteve os resultados que esperava?
Na hora de botar suas estratégias e metodologias em prática, você percebeu que “na teoria” tudo funcionaria, mas na prática o modelo que eles adotam não funciona tão bem nos mercados daqui?
Não podemos negar que o Vale do Silício, sem dúvida, traz muitas inspirações e insights para diversos mercados aqui no Brasil.
Empresas de Mobilidade, Inovações na Área de Saúde, Serviços de Streaming, entre outros…
Mas se você atua ou pretende atuar nas áreas de:
- Varejo;
- Mercado Financeiro e Meios de Pagamentos Móveis; ou
- Educação Online
E estava pensando em se inspirar 100% em empresas como:
Os resultados para você podem não ser os melhores, porque estará utilizando técnicas e modelos que não são as mais inovadoras e recentes do mercado atualmente.
E vou te mostrar onde estão essas inovações e tecnologias hoje, insights de como implementá-las…
E o mais importante: porque se inspirar nesse outro pólo de inovação pode lhe trazer resultados maiores e bem mais rápidos do que se buscasse inspiração nos EUA e nas empresas de lá.
Cito esses 3 mercados em especial porque eles estão crescendo rápido e com cada vez mais força no Brasil.
O Mercado de Varejo e e-commerce cresceram, juntos, mais de 17% só no ano passado.
As Fintechs tiveram em 2018 seu melhor ano. 4 das 5 unicórnios (empresas avaliadas em U$1 bilhão em valor de mercado) são deste segmento.
Empresas como Rappi e iFood estão se tornando titãs nos meios de pagamento…
E o número de brasileiros que preferem o ensino online e à distância aos meios de ensino tradicionais está aumentando cada vez mais.
Esses mercados nunca estiveram tão aquecidos…
Se você está buscando entrar ou se consolidar em um desses mercados aqui no Brasil, talvez o melhor momento do mercado seja agora.
Afinal uma hora essa onda vai passar e você poderá ter perdido o timing da competição. Que ficará em um nível cada vez mais alto…
Por isso, se você se inspirar em modelos ou práticas do mercado americano (que tem chances consideráveis de não darem certo por aqui), você correrá o risco de perder tempo e dinheiro no processo.
Basicamente, UM FATOR primordial faz com que as práticas dessas indústrias, que estão crescendo e dando certo nos EUA também, não darem certo no Brasil se você se inspirar 100% nas empresas americanas.
É a diferença e maturidade entre o mercado deles com o nosso:
– Enquanto nos EUA o modelo de consumo dos clientes é mais desenvolvido que o nosso; – Questões Educacionais que tentamos resolver no Brasil já estão mais do que resolvidas por lá; – Além do fato deles terem um desenvolvimento em inovação que o deixaram na posição de PRIMEIRA ECONOMIA do mundo há mais de 60 anos.
O que já está dando certo lá, precisaria de muitas variáveis resolvidas por aqui para darem certo também boa parte das vezes.
E você não tem tempo de esperar questões macro como essas serem solucionadas para começar a pôr a mão na massa e escalar seu negócio, não acha?
Por isso quero te mostrar uma outra potência mundial, onde esses 3 Mercados estão Explodindo em Crescimento.
Com alguns fatores bem interessantes para o mercado brasileiro:
- Até poucos anos atrás, essa potência sofria com muitos problemas relacionados à consumo, educação e soluções financeiras que o Brasil;
- Ela também quer ser a Potência Número 1 do Mundo e está se desenvolvendo para isso;
- Essas 3 Indústrias foram potencialmente responsáveis pelo crescimento e reconhecimento da nação perante o mundo inteiro;
- Ela é bem próxima do Brasil (mais até que os EUA) e seria bem mais fácil nos inspirarmos nas soluções que elas estão desenvolvendo para crescer com eles;
- E as tecnologias e soluções que eles criaram já estão acessíveis ao mercado brasileiro (utilizado inclusive por algumas empresas), a um valor bem mais em conta do que quando essa nação começou a despontar no mundo inteiro.
Em uma imagem você terá a real dimensão do que eu estou falando:
Praticamente desde 2004, essa potência conseguiu crescer exponencialmente levando o país quase ao topo das maiores economias do mundo em um prazo curtíssimo.
Chamado de Milagre Econômico até mesmo por Warren Buffet, o maior investidor de todos os tempos.
Criando empresas capazes de bater de frente com gigantes americanas, tais como Apple, Google, Amazon e outras.
Que foram criadas muitos anos depois, mas já nasceram prontas para essa competição.
Além disso, eles têm uma característica muito peculiar:
Enquanto nos EUA o Vale do Silício é o Núcleo da Inovação.
Uma super-concentração de empresas e tecnologias.
Por lá essa distribuição é bem mais homogênea…
Tanto que podemos dizer que lá possuem 4 Vales do Silício próprios.
Se você chegou até aqui, já deve ter ideia de qual potência estou falando.
Isso mesmo, a China.
Se você está buscando se inspirar e se especializar nos mercados de Varejo, Educação Online ou Mercado Financeiro…
Não há lugar do mundo melhor que a China para você aprender isso.
Antes de prosseguir, quero te fazer uma pergunta:
Você acredita que sua empresa tem mais chances de crescer nesses mercados se inspirando nas empresas do Vale e dos EUA…
Onde a economia está muito mais consolidada há mais de 60 anos e a diferença de mercado com a do Brasil são gritantes?
Ou se inspirando nas empresas chinesas?
Que passaram por desafios muito parecidos que o Brasil…
Desenvolveu muito bem esses 3 mercados que estão vindo com tudo pra cá…
Teve que superar muitos dos problemas que as empresas brasileiras enfrentam para despontarem no mercado também…
Tiveram que enfrentar muitos preconceitos que as empresas de lá sofriam nos mercados estrangeiros…
Fazia parte do BRICS (Brasil, Rússia, Índia e China e África do Sul) e conseguiu manter mais alto nível de crescimento dentre todos eles.
E ainda se tornou o maior parceiro comercial do Brasil desde 2014, investindo mais de 55 bilhões de dólares nas empresas daqui nos últimos 10 anos?
Dados os desafios e semelhanças que as empresas brasileiras e chinesas enfrentam. E o rápido resultado que elas tiveram capaz de impressionar até mesmo os EUA…
Não há dúvida que com os chineses você aprenderá muitas coisas que os americanos não estão fazendo tão bem.
Mercado #1: Varejo
Veja por exemplo o Mercado de Varejo:
O ano passado para o varejo brasileiro foi repleto de crescimento em ambos os setores: varejo físico e e-commerce.
Mas olha que fenômeno interessante…
O número de compras online cresceu 15% diante de apenas 2,3% do varejo tradicional.
Cerca de 6x mais, o comércio eletrônico foi responsável por, sozinho, movimentar R$69 bilhões de reais.
Facilidade na compra, comparação de ofertas, preços mais acessíveis…
Tudo isso está fazendo o mercado online crescer cada vez mais e cair nas preferências do público brasileiro.
Empresas como Magazine Luiza estão unindo as experiências online e offline para criar uma experiência nova aos clientes.
E isso a tornou um dos maiores e mais inovadores cases do Brasil…
O que na China é chamado de Novo Varejo parece estar vindo com cada vez mais força às varejistas nacionais.
A união do online com offline está dando cada vez mais certo por lá em comparação ao resto do mundo.
O e-commerce chinês foi responsável por movimentar, sozinho, mais de U$1,01 trilhão de dólares.
Nos EUA o número não chega nem à metade disso, com apenas U$493,89 bilhões.
Enquanto lucro do Brasil, convertendo em dólares, chegou a apenas U$17,7 bilhões.
Ou seja, as empresas que liderarem esse movimento por aqui terá um verdadeiro OCEANO AZUL de oportunidades para se explorar.
Mas a concorrência aprende rápido também.
Por isso, aprender como os e-commerces chineses chegaram aos celulares de mais de 300 milhões de consumidores será um diferencial e tanto para qualquer varejista nacional.
E não é preciso nenhuma ciência de foguete para isso, ou pensar em uma solução complexa que pode não dar certo no Brasil.
Tecnologias como Big Data, Machine Learning e I.A. já são bem conhecidas, muito mais baratas do que há alguns anos e as grandes (B2W, Magazine, Centauro e Outras) já estão aprendendo a usá-las…
Empresas como Alibaba, aperfeiçoam seus processos de compra com os clientes desde 1999 quando a empresa foi criada.
E chegaram a uma maestria no domínio dessas tecnologias que outras varejistas como Amazon e Walmart nunca chegaram.
O resultado? Condições de faturar em menos de 24h cerca de U$25,3 bilhões de dólares com seus clientes dentro e fora da China.
Mais que UM ANO INTEIRO DE VENDAS aqui no Brasil, por exemplo.
Eles conseguiram conquistar milhões de clientes na própria China, informatizar parceiros varejistas menores, ganhar mercado fora da China… tudo isso usando inteligência de processo e tecnologias disponíveis também às empresas brasileiras.
Mercado #2: Financeiro e Pagamentos Móveis
Há pelo menos 5 anos, com o Nubank no Brasil, o mercado financeiro começou a mudar completamente.
Junto com ele, diversas fintechs despontaram, e 2018 foi o grande ano das fintechs e meios de pagamento no Brasil.
No Brasil e China, a ascensão das fintechs nasceu de um denominador comum: demanda reprimida.
No Oriente, a população praticamente não tinha acesso aos bancos, apesar do alto acesso à internet e aparelhos de smartphone.
Banco era um lugar para você abrir uma conta – e só. Crédito, empréstimos, nada disso existia por lá…
Por isso todas as transações eram feitas de pessoa pra pessoa (peer-to-peer).
Como as empresas de tecnologia detinham milhões de clientes, como Baidu, Alibaba e Tencent.
Coube a elas ocuparem o mercado financeiro também…
E oferecer meios de pagamento via QR Code, transferência de dinheiro e outras soluções que os bancos na China não se importavam em oferecer.
No Brasil, a realidade é diferente, mas a dor era praticamente a mesma. 80% do mercado fica na mão de 4 bancos, que não oferecem os melhores serviços e taxas aos seus clientes. Isso abriu margem para Nubank, Creditas e outras crescerem no mercado oferecendo melhores preços e soluções que os bancos brasileiros não atendem. Percebe o ponto em comum? Descontentamento por não ter serviços bancários (China) e descontentamento por ter serviços, mas de má qualidade (Brasil). A China conseguiu passar de desbancarizados para o QR Code sem precisar abrir conta em banco ou usar cartões de crédito. No Brasil, essa realidade está chegando aos poucos. O número de pessoas que procuram fintechs aumenta anualmente, e empresas como Rappi e IFood estão criando seus próprios meios de pagamento (incluindo QR Code). O Rappi é conhecido por uma empresa de “entrega tudo”, e recentemente confirmou a criação do Rappi Pay, que reúne meios de pagamento P2P e quer criar novas soluções para seus usuários.
Algo nitidamente inspirado no WeChat e outras empresas chinesas de tecnologia e serviços: “A ideia do pagamento é ser similar ao da China, com os pagamentos P2P via We Chat. A Rappi quer ser um ‘super-app’. Dificilmente você vai achar um aplicativo que quer ser tudo. E queremos atender o que o cliente quer. A gente ouve muito o cliente para desenvolver as coisas, uma delas é esse split. E nós já queríamos entrar no segmento de P2P”, Bruno Nardoni Felici, presidente da Rappi Brasil. O iFood, outra gigante de entregas, também possui seus próprios meios de pagamento, via QR Code, sua própria maquininha de cartão e também o Movile Pay, que você pode pagar pelo celular igual ao modelo chinês.
Empresas de vários segmentos estão se inspirando nas empresas chinesas para se tornarem super-app (inclusive serviços financeiros e meios de pagamento). Isso praticamente não existe nos EUA ou em qualquer outro lugar no mundo. E como o mercado das fintechs está crescendo em uma velocidade espantosa no Brasil, quanto antes você entender as práticas que empresas como Alibaba, Tencent e Baidu usaram para entrar nesses mercados… Maiores as chances de você entrar (e permanecer) neste mercado por vários anos.
Mercado #3: Educação
Se tem um mercado que está crescendo ano a ano no Brasil, é a Educação Online.
O modelo era desacreditado no começo por ser comparado a um “ensino de baixa qualidade”, e hoje se mostrou uma das ferramentas mais poderosas de transformação do país.
Em 2017 a Associação Brasileira de Ensino a Distância (Abed) registrou um número recorde de matriculados mais de 7,7 milhões de alunos.
Enquanto o ensino superior presencial apresenta queda no Brasil, a formação online cresceu 17,6%.
“Hoje, entre graduação e pós, temos cerca de 30% dos alunos em sistema EAD e 70% presencial. Há quatro anos, só 10% estudavam a distância”, diz Pedro Regazzo, diretor de Ensino a Distância da Adtalem Educacional (grupo responsável pelas marcas Ibmec, Damásio e Wyden).
“Nessa projeção, vamos atingir 50% a 50% em 2022. Mais do que uma tendência, a educação a distância já está acontecendo.” Enquanto no Brasil a Educação Online é focada em cursos superiores, na China ela está cada vez mais na base educacional. Milhões de alunos de vilarejos distantes na China possuem educação de qualidade graças ao ensino a distância Alunos da escola Baiyun Primary, na China, é um exemplo de milhares de chineses com 5 ou 6 anos que conseguem ter aulas com os melhores professores do país.
Essa foi a forma mais efetiva que a China encontrou para levar ensino de qualidade às escolas dos vilarejos distantes, onde muitas vezes tinha apenas UM professor para ensinar matérias que ele mesmo não dominava.
Esse projeto a distância ganhou o nome de Hu+ e hoje está em 20 províncias alcançando mais de 1 milhão de estudantes.
As aulas são transmitidas em TVs ao mesmo tempo em várias escolas, com isso as crianças passaram a estudar pela primeira vez inglês, ciências, arte e outras matérias.
Conteúdos que muitos professores da zona rural não estavam preparados para ensinar.
Muitos dos 10 mil professores do projeto são voluntários, e só precisam doar 1 hora por semana, em média, para ensinar crianças chinesas do país inteiro.
Em paralelo a isso, os professores também treinam – a distância – os professores dos vilarejos.
Assim eles têm melhor formação no uso de tecnologias para ensino e também se aprofundam nos temas dados para continuar a ensinar os alunos e passarem (e corrigirem) os exercícios corretamente.
“Quando o professor não domina o básico neste campo, o dinheiro gasto em tecnologia será jogado fora“, afirma Arnold Fu, criador do projeto.
Essa é uma pequena solução criada na China que cairia como uma luva no Brasil.
Afinal a educação online ainda tem muito o que crescer, e usar essa ferramenta para a educação básica ainda é algo que está engatinhando por aqui.
No Brasil há cerca de 364 edtechs, na China, são mais de 3 mil.
Mesmo os EUA tendo edtechs famosas como a Udemy, eles não enfrentam os mesmos problemas educacionais que a China ou o Brasil para criarem empresas focadas em resolver esses problemas.
Por isso aprender com quem sofre os mesmos desafios que o mercado brasileiro são tão importantes.
Com base nesses 3 mercados… Em como as empresas chinesas estão na frente dos EUA especificamente nesses 3 Grandes Setores…
E pela realidade e desafios chineses serem mais próximos que a realidade e os desafios do mercado brasileiro…
Você talvez esteja se perguntando:
Minha empresa de varejo terá os mesmos resultados que a Alibaba em 24h de vendas?
Minha Fintech alcançará tantos clientes quanto as empresas chinesas?
Minha EdTech conseguirá 1 milhão de clientes como no projeto Hu+?
Não posso te garantir isso. Será irresponsabilidade minha afirmar algo desse tipo…
Só o que posso pedir é que olhe esses números do mercado brasileiro e tire suas próprias conclusões:
– O Brasil possui cerca de 207 milhões de pessoas;
– 92% dos lares brasileiros têm um ou mais aparelhos celulares;
– E os brasileiros são um dos campeões mundiais em ficar conectados à internet, com mais de 9h14 diários de acesso.
Nós somos um dos povos mais conectado do mundo.
E praticamente todas as soluções que as empresas chinesas acharam para as indústrias de Varejo, Educação e Mercado Financeiro são utilizando ferramentas online.
Justamente o ponto que as empresas brasileiras ainda estão engatinhando para entrar…
Aplicando essas soluções na sua empresa atual ou na futura empresa que você está criando:
Para aumentar sua presença online…
Criar soluções para satisfazer as necessidades do seu cliente que passa mais de 9h por dia no celular..
Conseguindo reduzir custos com espaços físicos e aumentando sua base de clientes até mesmo em outros países…
– Você não acha que conseguiria vender mais?
– Conseguiria mais alunos que não tem tempo para se deslocar até uma faculdade ou escola por conta da distância?
– Ou conseguiria mais clientes oferecendo soluções financeiras e de pagamento que bancos ou empresas não estão conseguindo oferecer?
Esse é o ponto…
As Empresas do Vale do Silício são líderes em vários setores, mas não nesses mercados que estão tão em alta no Brasil.
E se você se inspirar 100% neles, não estará adotando as práticas mais modernas e atuais para conquistar esses 3 mercados…
Só porque você não está olhando nos modelos que a China está adotando.
Fonte: https://premium.startse.com/3-mercados-faturar-sem-precisar-eua-vale-do-silicio-china-conference-0619