Unicórnios são criaturas mágicas, da fantasia. “Quase” impossíveis de se ver… Já os camelos… estes estão aí há milhares de anos, andando pelos desertos e savanas, sem quase nada pra comer e beber, sabendo gerenciar seus recursos e seguir sempre em frente, até no meio das tempestades…
O mundo “empreendedor” tem um glamour pelas startups unicórnios – aquelas que chegam no 1 bilhão de dólares – mas que são a grande minoria do ecossistema.
Em tempos de pandemia e novo-normal, se deparar com uma startup camelo é uma vantagem, pois você sabe que, diferente dos unicórnios, ela não está atrás de sonhos grandiosos (e quase impossíveis atualmente) de rodadas e mais rodadas de investimentos em VC (Venture Capital) para atingir metas faraônicas.
A Startup camelo quer fazer o trabalho dela, ser autosustentável, crescer, gerar prosperidade, e sobretudo, saber atravessar os desertos do mercado, a escassez, e não depender do investimento alheio para se sustentar. É o conceito antigo do “Bootstratpping” que atualmente faz total sentido.
“Ao contrário dos unicórnios, os camelos não são criaturas imaginárias que vivem em terras fictícias. Eles são reais, resilientes”, diz Alex Lazarow, especialista que cunhou o termo, em sua coluna para o Portal Entrepreneur. “Embora a metáfora possa não ser tão chamativa, esses camelos priorizam a sustentabilidade e, portanto, sobrevivência,equilíbrio de caixa”.
“Este é um movimento saudável que tem acontecido no mercado e que mostra que as empresas não devem depender só de capital”, disse Amure Pinho, presidente da Associação Brasileira de Startups (ABStartups)
E aí, sua startup tem chifres ou corcóvas?
Forte abraço!
Guedes
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Luiz Guilherme Guedes é empreendedor serial, e lidera 7 camelinhos de economia criativa, atingindo 42 milhões de seguidores Geek.
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