Tech? Não. A bola da fez são as edtechs!

Só em 2020, houve um aumento de captação de 146% em relação ao ano anterior, mostrando como a pandemia fortaleceu o segmento

Quem é quem na fila da educação?

O último ano foi histórico para a educação. Não necessariamente por conta de novas descobertas ou pelo surgimento de gênios: a pandemia forçou um ensino à distância em todos os lugares do mundo.

Se a educação digital era um mercado que estava com tudo, agora ela move milhões – de dinheiros e de alunos.

Assim, startups educacionais surgem a todo o momento, buscando um espaço nesse novo modelo de aprendizado.

Para separar os bons dos mega bons, a HolonIQ elaborou sua lista anual com as 100 edtechs mais maneiras do momento. Foram analisadas mais de 2 mil companhias da América Latina e do Caribe, levando em consideração o capital, a experiência da equipe, a atratividade, a qualidade do produto e até o momento em que a empresa se encontra.

Organizando a chamada

E se a educação brasileira capenga em diversos índices, no ranking da HolonIQ ela é rainha. Foram incluídas 39 edtechs nacionais na lista, nas mais variadas disciplinas. Escolas de idiomas (Beetools e EduSync), plataformas de ensino (Galena, UOL edtech e Curseria), espaços de treinamentos de colaboradores (ChatClass, Kuau e Sanar Saúde), portais de testes e tutoriais (Descomplica, Alicerce Educação e TutorMundi), criadoras de conteúdo (Jovens Gênios, Kanttum e Árvore) e gestoras de sistemas (Beedoo, Movva e Provi) são algumas das brasucas que tiraram uma boa nota no ranking. Isso mostra que nosso país tem potencial para figurar entre os grandes no segmento educacional. 

Aqui quem fala é ela, a educação

Outro dado mara é que 35% das edtechs do ranking são novinhas, ou seja, com menos de 5 anos de existência.

Mais impressionante ainda é a quantidade de babies edtechs: 12% são startups criadas entre 2019 e 2020, bem no ápice da pandemia.

Já a grande maioria (62%) possui entre 6 e 10 anos, que é o prazo médio em que uma edtech começa a ganhar mais notoriedade, segundo a HolonIQ.

Também vale destaque para as empresas com foco mais profissional, ou seja, que capacitam em áreas específicas. Quase metade do ranking é composto por essas startups, sendo 8 brasileiras.

Nota$ alta$

Depois do Brasil, os países mais representados na lista são o México (com 17) e a Argentina (com 13). Porém o HolonIQ também aplaudiu iniciativas da Venezuela, do Equador, da Costa Rica, da Guatemala e da Jamaica, que apareceram pela primeira vez no ranking anual.

Isso mostra que todos os países, independente do tamanho, estão criando soluções digitais para a educação.

Ao todo, as 100 startups da lista tiveram aportes de USD 299 milhões no primeiro semestre deste ano.

Só em 2020, houve um aumento de captação de 146% em relação ao ano anterior, mostrando como a pandemia fortaleceu o segmento.

Além disso, elas movimentaram quase USD 1 bilhão em investimentos, desde 2010, com destaque para os aportes gigantes recebidos pela Crehana (do Peru), pela Descomplica (do Brasil) e da Digital House (da Argentina). Pois é, passamos de ano.

Fonte: https://www.tecmundo.com.br/the-brief