Na semana passada, os boatos se concretizaram: o Facebook (empresa) mudou seu nome para Meta, de olho no metaverso. A “internet do futuro” já foi detalhada em uma news aqui do The Brief, mas você já consegue vislumbrar as oportunidades de negócio que o metaverso oferece? Só o Face, digo, a Meta, está com 10 mil vagas de trabalho abertas para moradores da União Europeia, em uma clara demonstração de que os esforços serão para viabilizar essa nova realidade virtual. Porém, apesar de ter “pego” o nome para si, Mark Zuckerberg não é o único a estar trabalhando nessa novidade. Companhias como Microsoft, Epic e Roblox já estão trabalhando em cima disso, com dezenas de outras empresas correndo contra o tempo para não ficarem para trás. Saiba mais sobre o que o futuro te espera!
Multiverse
É difícil resumir o que é o metaverso. Podemos dizer que ele é um ambiente virtual, com comunidades interconectadas e infinitas, no qual um óculos de realidade aumentada pode te colocar dentro da ação, mesmo que você esteja no conforto de seu lar. Muito mais que uma rede social, o metaverso será um espaço para fazer compras, ver shows virtuais, interagir com outras pessoas, fazer reuniões de trabalho e muito mais. Dessa maneira, o metaverso promete ser o futuro dos negócios digitais. E isso já está acontecendo agora mesmo, enquanto você toma seu café e curte o feriadão. No jogo Minecraft, por exemplo, já rolou até um festival virtual tendo o Massive Attack como grande atração. Mais recentemente, o rapper Travis Scott lançou uma música inédita durante um concerto dentro do Fortnite que contou com um público de 14 milhões de pessoas.
Além do horizon(te)
No ambiente de trabalho, já podemos ter um vislumbre do que está por vir com o Horizon, o aplicativo de reuniões virtuais em realidade aumentada lançado pelo Facebook meses antes de ele se rebatizar como Meta. Em vez de só ligar uma câmera, no app você usa os óculos VR da empresa e participa da reunião em uma sala com avatares de seus colegas, permitindo uma interação ainda maior. Aos poucos, você já começa a compreender as inúmeras possibilidades de monetização dentro do metaverso. Ao menos 90 empresas de todos os tamanhos estão desenvolvendo tecnologias para esse novo mundo. A Unity, a Latent Space e a rct AI, por exemplo, desenvolvem motores 3D para criação de jogos dentro do metaverso. Já a Magic Leap, a Niantic e a ByteDance (leia-se TikTok) estão trabalhando em hardwares imersivos, como fones de ouvidos, óculos de realidade aumentada e dispositivos táteis, a fim de deixar a experiência no metaverso muito mais realista.
O futuro é (cripto)ativo
E já pensou ter um avatar só para navegar por diversas salas, jogos e interações? Essa é a proposta da Genies, que vai permitir que as pessoas criem personagens personalizados que poderão ser usados em diversas plataformas dentro do metaverso. Porém, o mercado de ativos é um dos que mais deve se beneficiar dessa nova tecnologia. Afinal, em um mundo virtual, o que vai reinar serão as moedas virtuais. Nesse sentido, os NFTs são os que mais chamam a atenção. Os tais tokens não-fungíveis podem custar milhares de dólares e terão no metaverso sua verdadeira glória. Afinal, de que adianta ter um card colecionável raríssimo se ninguém puder vislumbrar? A bolsa KuCoin, por exemplo, criou o Metaverse Trading Board, no qual diversos desses NFTs podem ser visíveis pela galera. E como os NFTs ainda são muito escassos, talvez seja hora de você correr atrás do seu para vendê-lo por preços exorbitantes no futuro. E aí? Está preparado para mergulhar de vez na Matrix?