Atribua responsabilidades para tecnologias de rupturas

Executivos costumam acreditar que têm a missão de tomar todas as decisões nas empresas.

Também mantêm a crença de que devem ser suas as decisões de tudo que deve ser realizado e executado. Um ledo engano. 

Na prática, os clientes efetivamente controlam o que deve ser feito ou não, encaminhando a corporação aos novos caminhos em meio aos momentos de inovação. 

Projetos disruptivos mais simples podem não render a lucratividade almejada, fazendo com que muitas empresas desistam e até fechem portas.

Tomar a decisão de quando é melhor seguir adiante ou abortar um projeto não pode ser tarefa de um único gestor que, em muitos casos, sequer tem a formação necessária para entender seus detalhes. 

Por mais básico que possa parecer, atribuir responsabilidades para especialistas em cada área que compõem as microatividades de uma tecnologia de ruptura é um item muitas vezes esquecido por diretorias. 

Precisamos manter profissionais capazes de esmiuçar cada etapa de um projeto de inovação juntando, assim, as informações que formam um panorama geral, ouvindo atentamente as diversas nuances em jogo.

Só então é possível definir os caminhos a serem tomados, sem centralizar decisões, sem colocar em risco o futuro da corporação.